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10/03/2010

Infecções das Vias Aéreas Superiores


            Infecções das Vias Aéreas Superiores

Constituem as doenças mais freqüentes da infância, pelo número de crianças que afetam, em todos os níveis sócio-econômicos, e pelo número de vezes que incidem em cada criança. Sua importância nosológica é acrescida pelas complicações em órgãos e tecidos vizinhos e pela freqüente determinação de distúrbios nutricionais agudos.

Resfriado comum

Também chamado Rinofaringite Benigna, é uma inflamação catarral da mucosa do rinofaringe e formações linfóides anexas.

Etiologia
É causado por um vírus já identificado. Com freqüência o processo virótico é continuado por bactérias saprófitas.
São causadas predisponentes: Convívio ou contágio ocasional com pessoas afetas; Frio ou  umidade do clima, da habitação ou do dormitório da criança; Exposição súbita ao frio por escassez der agasalho.
A idade, de algum modo, pode ser considerada como fator predisponente, no sentido que a doença é menos freqüente no primeiro ano e menos ainda no primeiro semestre, o que pode ser atribuído a menor convivência e o mais cuidadoso agasalho.

Quadro Clínico

O exame da criança revela congestão da parte visível da faringe e da moldura do cávum (úvula e pilares), invadindo faixa contígua do véu do paladar, contrastando com a coloração normal do resto da abóbada palatina. Quando as tonsilas palatinas são visíveis, mostram-se também congestas. Ocasionalmente, dor à pressão dos trágus, ainda que sem otite. A obstrução da respiração nasal raramente é completa; pode interferir no ato de sucção, dificultando ou impossibilitando a alimentação da criança que ainda mama, e isto é, por vezes, fonte de maior inquietação e sofrimento do que o próprio estado infeccioso.
A evolução do resfriado comum não complicado é de 3-4 dias. A anorexia costuma persistir mais outro tanto. Corisa “residual” pode, também, persistirem alguns dias.

Complicações

A mais comum, quase habitual, é decorrente da ação de bactérias saprófitas (estreptococo, estafilococo, pneumococo, h. infuenzae)

Tratamento

Tratamento sintomático, com antitérmicos, desobstrução das vias nasais e antiespasmódica

Ainda tendo o tratamento geral e preventivo


Insuficiência Respiratória

Considera-se Insuficiência Respiratória a incapacidade de o aparelho respiratório realizar a adequada oxigenação do sangue e/ou a eliminação de gás carbônico do mesmo através da membrana alvéolo capilar.
Graças aos movimentos inspiratórios, o ar atmosférico é levado, através das vias aéreas, aos alvéolos onde se mistura com o ar aveolar e o renova continuamente; na expiração, parte do ar aveolar é eliminada pela árvore traqueobrônquica, para a atmosfera. Na seqüência rítmica desses movimentos há um enriquecimento do teor de oxigênio alveolar e a saída do organismo de gás carbônico que se difundiu do sangue capilar pulmonar para os alvéolos.

Etiopatogenia das Insuficiências Respiratórias
Qualquer que seja a causa de insuficiência respiratória surge no organismo o esforço respiratório aumentado, cuja manifestação clínica é a dispnéia, e alterações bioquímicas características: a hipóxia, a hipercapnia e a acidose.
Essas alterações bioquímicas do sangue podem apresentar-se sob duas formas: Hipóxia  isolada e Hipóxia associada a hipercapnia.
A acidose metabólica pode complicar e agravar qualquer uma dessas formas, particular a seguida, na qual se soma à acidose respiratória.
A hipóxia isolada decorre de uma deficiente oxigenação do sangue em crianças com qualquer doença pulmonar onde haja desfeito de difusão alvéolo-capilar, “shunt” artério-venoso ou irregular perfusão pulmonar com inadequada ventilação pulmonar.
A hipóxia associada á hipercapnia é a retenção de dióxido de carbono ocorre toda vez em que há inadequada ventilação alveolar em relação ao metabolismo celular ou tensão elevada de gás carbônico no ar alveolar. A hipóxia hipercapnia depende diretamente;. Do volume do espaço morto fisiológico (aumentado) ; do volume tidal (diminuído) e do trabalho muscular aumentado (maior produção de CO²).
O espaço morto fisiológico esta aumentado anormalmente em grande número de moléstias broncopulmonares tais como: Bronquites, bronquiolites, laringites, broncopneumonias, etc.
O volume tidal mostra-se diminuído nas moléstias broncopulmonares, nas alterações da parede ou gradeado torácico, nas paralisias ou deficiências da musculatura respiratória e nas depressões do Sistema Nervoso Central. As depressões respiratórias podem ser causadas por traumatismos cranianos hipertensões liquóricas, superdosagens ou hipersensibilidade a opiáceos, barbitúricos, tranqüilizantes e anestésicos, intoxicações por salicilatos e acidoses metabólicas.

 Causas principais das insuficiências respiratórias
As insuficiências respiratórias podem ser causadas por distúrbios nos seguintes setores: aparelho respiratório (vias aéreas e pulmões); aparelho circulatório (circulação pulmonar); parede torácica ou músculos respiratórios e sistema nervoso central.

Fisiopatologia
As alterações bioquímicas decorrentes da insuficiências respiratórias (hipóxia, hipercapnia e acidemia) desencadeiam no organismo um série de manifestações que compõem o seu quadro clínico. À medida que se agravam os desvios normalidade vão surgindo as complicações no sistema nervoso central e no aparelho cardiocirculatório, geralmente as causas finais de óbito nas insuficiências respiratórias.

Quadro clínico
Através de todos esses mecanismos bioquímicos reflexos e centrais (conscientes e inconscientes) manifesta-se a sintomatologia característica das insuficiências respiratórias agudas: cianose e dispnéia.
Secundariamente outros dados clínicos contribuem para o diagnóstico: manifestações neurológicas (sonolência, coma, distúrbios cerebelares, convulsões, etc.) e manifestações cardiocirculatórias (taquicardia, insuficiências cardíacas, estado de choque)

Terapêutica
O tratamento da insuficiência respiratória baseia-se fundamentalmente em:
Ø  Medidas sintomáticas: visam sobretudo ao combate à hipóxia que é a causa mais comum de óbito nas insuficiências respiratórias; Oxigenioterapia com os cuidados e precauções devidas (umedecimento, concentração moderada, etc.); desobstrução das vias aéreas, pelo uso de bronco-dilatadores, fluidificastes de secreções brônquicas, aspiração de vias aéreas, etc; Uso cauteloso de estimulantes nas depressões centrais e sedativos nas agitações; Respiração sob pressão mediante aparelhos controladores.
Ø  Tratamento de causa desencadeante: da insuficiência respiratória deve ser feito o mais precocemente possível, nos quadros agudos lançando-se mão de antibióticos, corticóides, briocodilantadores, cardiotônicos, etc., conforme a sua etiologia (infecções, edemas, espasmo brônquico, insuficiência cardíaca, etc.).
Ø  Medidas profiláticas e terapêuticas: em relação: em relação às complicações da insuficiência respiratória devem ser tomadas com  critério mas sem perda de tempo. Dentre essas medidas destacamos: cobertura antibiótica nos processos inflamatórios a fim de evitar focos de infecção, parti8cularmente pulmonares; anticonvulsivantes não depressores (hidantoinatos e valim) nas crises convulsivas; soluções glicosadas e salinas para prevenir a hipoglicemia e a desidratação hipertônica.


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