Quem sou eu

Minha foto
suzano, são paulo, Brazil
Este espaço é reservado para esclarecer algumas dúvidas que você possa ter. Seja bem vindo

10/04/2010

Humanização do Atendimento Perinatal / MÉTODO CANGURU


Humanização do Atendimento Perinatal
MÉTODO CANGURU

A humanização do nascimento, por sua vez compreende ações desde o pré-natal, em que todos os esforços para condutas intempestivas e agressivas para o bebê devem ser realizados. A atenção ao recém nascido deverá caracterizar-se pela segurança técnica da atuação profissional e condições hospitalares adequadas, aliadas à suavidade no toque durante a execução de todos os cuidados pretados. Especial enfoque deve ser dado ao conhecimento do psiquismo fetal, da mãe e da família. Trabalho importante também deve ser desenvolvido com a equipe de saúde, oferencendo-lhe mecanismos para melhor qualidade no trabalho interdisciplinar.
A equipe responsável pela assistência ao recém nascido deverá ser habitada para promover:
A aproximação o mais precocemente possível, entre a mãe e o bebê, para fortalecer o vínculo afetivo, garantindo o alojamento conjunto, desde que possível;
O estimulo ao reflexo de sucção ao peito, necessário para o aleitamento materno e para estimular a contrabilidade uterina, logo que possível;
A garantia de acesso aos cuidados especializados necessários para a atenção ao recém-nascido em risco
A promoção desses aspectos inclui o respeito às condições físicas e psicológicas da mulher diante do nascimento. Assim, espera-se que haja um vínculo mãe-filho muito maior, que auxilie o desenvolvimento psicomotor dos recém-nascidos, notadamente os de baixo peso, e promova o atendimento tem sido utilizada em unidades de saúde também em nosso país.

Definição
“Método Canguru” é um tipo de assistência neonatal que implica contato pele a pele precoce entre a mãe e o recém–nascido de baixo peso, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente, permitindo, dessa forma, uma maior participação dos pais no cuidado a seu recém-nascido.
A posição canguru consiste em manter o recém-nascido de baixo peso, ligeiramente vestido, em decúbito prono, na posição vertical, contra o peito do adulto.
Só serão considerados como Método Canguru os sistemas que permitam o contato precoce, realizado de maneira orientada, por livre escolha da família, de forma crescente e segura e acompanhada de suporte assistencial por uma equipe de saúde adequadamente treinada.

Vantagens
Aumento do vínculo mãe-filho;
Menor tempo de separação de mãe-filho, evitando longos períodos sem estimulação sensorial;
Políticas de Saúde
Estímulo ao aleitamento materno, favorecendo maior freqüência, precocidade e duração;
Maior competência e confiança dos pais no manuseio de seu filho de baixo peso, mesmo após a alta hospitalar;
Melhor controle térmico;
Menor número de recém-nascidos em unidades de cuidados intermediarias, devido a maior rotatividade de leitos;
Melhor relacionamento das famílias com a equipe de saúde ;
Diminuição de infecção hospitalar;
Menor permanência hospital.
População a ser atendida
Gestante com citações clinica ou obstétricas com maior risco para o nascimento de crianças de baixo peso.
Recém-nascidos de baixo peso, desde o momento de admissão na Unidade Neonatal até sua alta hospitalar, quando deverão ser acompanhados por ambulatório especializado.
Mães e pais que, com suporte da equipe de saúde, deverão ter contato com seu filho o mais breve possível e receber adequado orientação para participar do programa.

Recursos para implementação
Recurso humano
Recomenda-se que toda a equipe de saúde responsável pelo atendimento da mãe e do filho conheça toda a extensão e a importância do método e esteja adequadamente treinada para que ele possa ser exercido de maneira plena.
Enfatiza-se, portanto, a nessecidade da mudança de comportamento e da filosofia profissional para que a implantação dessa atenção humanizada não sofra solução de continuidade em nenhuma de suas etapas. Sempre que possível essa equipe multiprofissional deve ser constituída por:
Médicos;
Neonatologistas (cobertura 24 h),
Obstetras (cobertura de 24 h),

Recursos materiais
Na segunda etapa, a área destinada a cada binômio deverá conter: cama, berço (de utilização eventual, mas que permita aquecimento e posicionamento da criança com a cabeceira elevada), aspirador a vacuó, central ou portátil, cadeira em material de asseio.
Balaça pesa-bebê, régua antropometria, fita métrica de plástico e termômetro.
Carro com equipamento adequado para reanimação cardiorespiratória, que deverá esta localizada nos postos de enfermagem.
Avaliação do método
Sugere-se que, periodicamente, sejam realizadas as seguintes avaliações:
Mobidade e mortalidade neo-natal;
Taxas de internação;
Crescimento e desenvolvimento;
Grau de satisfação e segurança materna e familiar;
Prevalenciado aleitamento materno;
Desempenho e satisfação da equipe de saúde;
Conhecimentos maternos adquiridos quanto aos cuidados com a criança;
Tempo de permanência intra-hospitalar

Política de saúde publica
O ministério da saúde, em setembro de 2005, definiu a agenda De Compromisso pela Saúde que agrega três eixos O Pacto em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), O Pacto em Defesa da Vida e o Pacto de Gestão. Destaca-se aqui o Pacto pela Vida que constitui um conjunto de compromissos sanitários que deveram ser prioridades inequívocas dos três entes federativos, com definição das responsabilidades de cada um.
Dentre o macro traço prioridades do Pacto em Defesa da Vida, possui especial revalancia o aprimoramento do acesso e da qualidade dos serviços prestados no SUS, com a ênfase para o fortalecimento e qualificação estratégica da Saúde da Família; A Promoção, Informação e Educação em Saúde com ênfase na Promoção de atividade física, na Promoção de abitos saudáveis de alimentação e vida, controle do tabagismo; controle do uso abusivo de bebida alcóolica; cuidados especiais voltados ao processo de envelhecimento.
Nessa direção, o desafio colocado para o gestor federal do SUS consiste em propor uma política transversal, integrada e intersetorial, que faça dialogar os diversos ares do setor sanitário, os outro setores do Governo, os setores privado e não governamental a sociedade, compondo redes de compromisso e co-responssabilidade quanto a qualidade de vida da população em que todos sejam participes no cuidado com a saúde. A publicação da Política Nacional de Promoção da Saúde ratifica o compromisso da atual gestão do Ministério da Saúde na ampliação e qualificação das ações de promoção da saúde nos serviços e na gestão do Sistema Único de Saúde

Objetivos
Objetivos Gerais
Promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e risco à saúde relacionada aos seus determinantes e condicionantes – modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais.
Objetivos Específicos
Incorporar e implementar ações de promoção da saúde, com ênfase na atenção básica;
Ampliar a autonomia e a co-responssabilidade de sujeitos e coletividades, inclusive o poder público, no cuidado integral à saúde e minimizar e/ou extinguir as desigualdades de toda e qualquer ordem (étnica, racial, social, regional, de gênero, de orientação/ opção sexual, dentre outras);
Promover o entendimento da concepção ampliada de saúde, entre os trabalhadores em saúde, tanto das atividades- meio, como os da atividade- fim;
Contribuir para o aumento da responsabilidade do Sistema, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança das ações de promoção da saúde;
Estimular alternativas inovadoras e socialmente inclusivas/ contributivas no âmbito das ações de promoção da saúde;
Valorizar e otimizar o uso dos espaços públicos de convivência e de produção de saúde para o desenvolvimento das ações de Promoção da Saúde;
Favorecer a preservação do meio ambiente e a promoção de ambientes mais seguros e saudáveis;
Contribuir para elaboração e implementação de políticas públicas integradas que visem à melhoria da qualidade de vida no planejamento de espaços urbanos e rurais;
Ampliar os processos de integração baseados na cooperação, solidariedade e gestão democrática;
Prevenir fatores determinantes e/ou condicionante de doenças e agravos à saúde;
Estimular a adoção de modos de viver não- violentos e o desenvolvimento de uma cultura de paz no pais;
Valorizar e ampliar a cooperação do setor da saúde com outras áreas de governos, setores e atores sociais para a gestão de políticas e a criação e/ou fortalecimento de iniciativas que signifiquem redução das situações de desigualdade.

Responsabilidades das esferas de gestão
Gestor Federal
Divulgar a Política Nacional de Promoção da Saúde.
Promover a articulação com os estados para apoio à implementação e supervisão das ações referentes às ações de Promoção da Saúde.
Pactuar e alocar recursos orçamentários e financeiros para a implementação desta Política, considerando a composição tripartite.
Gestor Estadual
Divulgar a Política Nacional de Promoção da Saúde.
Implementar as diretrizes da Política de Promoção da Saúde em consonância com as diretrizes definidas no âmbito nacional e as realidades loco- regionais.
Pactuar e alocar recursos orçamentários e financeiros para a implementação da Política, considerando a composição bipartite.
Gestor Municipal
Divulgar a Política Nacional de Promoção da Saúde.
Implementar as diretrizes da Política de Promoção da Saúde em consonância com as diretrizes definidas no âmbito nacional e as realidades locais.
Pactuar e alocar recursos orçamentários e financeiros para a implementação da Política de Promoção da Saúde.

Ação Especifica
Para o biênio 2006-2007 foram priorizadas as ações voltadas a :
Divulgação e implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde, Alimentação Saudável, Prática Corporal/ Atividade Física , Prevenção e Controle do Tabagismo, Redução da morbi-mortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas, Redução da morbi-mortalidade por acidentes de trânsito, Prevenção da violência e estimulo à cultura de paz, Promoção do desenvolvimento sustentável.

A Família Na Unidade Neonatal: Do Acolhimento À Alta Hospitalar
A internação de um bebê em uma Unidade Neonatal representa, para ele e sua família, uma situação de crise. Isso repercute de maneira especial no surgimento da internação entre pais e bebês e podem interferir na formação e no estabelecimento dos futuros vínculos afetivos familiares.
Assim, o acolhimento tão importante ao bebê durante sua permanência no hospital deve ser estendido para seus pais e ampliado para sua família, que , nessa situação tão particular e diferente, necessita de apoio. O objetivo maior do acolhimento é o de fazer com que as experiências que ocorrem nesse período sejam bem entendidas e elaboradas. As características maiores desse trabalho com a família na UTI Neonatal referem-se uma ação profilática quanto ao desenvolvimento das relações desse grupo familiar, além de minimizar o sofrimento daqueles que têm um bebê internado.
Recebendo os pais na UTI Neonatal
Vejam os aspectos individuais de cada um dos parceiros do bebê:
pai é o primeiro a entrar na Unidade e a ter contato com a equipe e com o filho. Ele é quem será o arauto das primeiras informações para o restante do grupo familiar. Isso sem dúvida o coloca num papel especial nesse momento. Seus afazeres se multiplicam pelas cobranças por necessidade de suporte a sua mulher.
A mãe, após o parto, quando o bebê é levado para UTI, vivência momentos de vazio, solidão e medo. Sem o bebê, sem o companheiro e muitas vezes sem notícias, não é raro que pense que estejam lhe escondendo ou negando informações. Surge aqui a necessidade da existência de um elo de ligação entre ela e seu filho. A visita de um membro da equipe para trazer informações sobre os cuidados que ele vem recebendo inicia sua aproximação com o bebê, com a equipe e com o espaço do qual ela brevemente fará parte. É nesse momento que se dá o primeiro passo para o estabelecimento de relações que culminarão com a utilização do método Canguru. Por isso, é fundamental que, já na primeira visita da mãe á UTI Neonatal, ela esteja acompanhada por um profissional de saúde. Ao receber um bom suporte, ela vai lentamente se adaptando à rotina do ambiente, podendo cuidar de seu filho e desmitificar a percepção do bebê como alguém muito fragilizado. Esse caminho permite que gradualmente ela fique mais próxima, tocando-o, cuidando dele até o momento em que possa acolhê-lo de forma mais íntima, na posição canguru. Dessa forma, ela sente o bebê como seu.

A comunicação entre a família e a Equipe de Saúde
Visando o sucesso dessa relação, é importante despertar na equipe a preocupação quanto á necessidade de uma boa interação com a família. Uma informação inadequada num momento importuno pode interferir num processo interativo que esteja em formação. Vale lembrar sempre que a internação de um filho recém-nascido significa uma interrupção na regularidade da vida. Dessa forma, é impossível esperar coerência dos pais nessa situação. O passo em direção a uma melhor relação deve ser dado sempre pelos profissionais de saúde.

Outras atividades de apoio
A garantia de outros espaços e atividades que favoreçam a permanência da mãe contribui para uma melhor ambientação. Algumas possibilidades são a criação de oficinas de trabalhos manuais de atividades práticas que possibilitem a troca de experiências entre o grupo de mães participantes do método Canguru. Nas reuniões entre mães e a equipe interdisciplinar ( assistente social, psicólogo, enfermeiro e médico), buscam-se caminhos para a discussão das experiências individuais vivenciadas nesse período. Durante o tempo em que a mãe necessita estar tão disponível para o bebê, o apoio da família a faz se sentir amparada. A presença do companheiro, visitando e acompanhado todo o processo da internação, reforça e nutre todos os investimentos que ela realiza em relação ao filho.

À alta hospitalar
O preparo para alta hospitalar do recém-nascido é de fundamental importância para reduzir as expectativas dos familiares sobre o cuidado quando este retornar ao domicílio. As orientações visando à alta devem começar desde a admissão. Objetivou-se analisar o preparo da família para a alta hospitalar do recém-nascido em uma Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal e verificar o conhecimento familiar quanto à doença e aos cuidados com o recém nascido.
Inesperada, ou seja, os pais estão conseguindo se refizer do susto e começam a concretizar a presença do bebê em casa; É importante saber em que condições a criança vai ser recebida sob pena de prejudicar sua recuperação. Deveria ter uma equipe para fazer uma avaliação do ambiente antes da saída do bebê, de forma a fazer as orientações cabíveis de acordo com as possibilidades de cada família. Esta atividade poderia ser realizada por um dos profissionais que atendem crianças e famílias. Sabemos que uma das causas mais freqüentes de internamento na UTI são problema respiratório e, como conseqüência, muitas crianças ao sairem são portadoras de broncodisplasia. Com certeza, o ambiente influenciará no seu estado de saúde e, para prevenção de intercorrências, deveriam ser dadas informações sobre a limpeza do ambiente e mobiliário.
Confirmamos que as mães possuíam algum tipo de conhecimento sobre os motivos que levaram ao internamento do RN. Evidentemente que o nível de compressão está relacionado ao nível cultural individual. O fato de estarmos atuando na assistência hospitalar não nos redimiu da realização de práticas educativas individuais ou coletivas. Além disso, é necessário o envolvimento de todos os profissionais que cuidam destas crianças, de forma a garantir assistência educativa integral e uma preparação adequada das mães, para a continuidade dos cuidados no domicílio.

Aspectos psicoafetivos
A experiência de ter um filho inaugura um momento importantíssimo no ciclo vital da mulher e do homem, com grandes repercussões no meio familiar. É necessário compreender o processo psíquico pelo qual passam o homem e a mulher antes da concepção de seu filho e durante o ciclo gravídico-puerperal; conhecer os novos padrões de interação e reestruturação desenvolvidos com a chegada de um filho; entender como o desenvolvimento e as capacidades do bebê que esses pais estão gestando, no caso de nascer prematuramente ou com baixo peso, mudam significamente o foco da assistência a essa nova família.

Construindo os novos pais
As realidades psíquicas do pai, da mãe e mesmo da criança que está por vim vão se entrelaçando já da concepção. Ou seja, um bebê começa a existir no desejo que cada homem e cada mulher possuem desde sua tenra infância de um dia formarem uma família e continua sendo formado enquanto o casal vai descobrindo, quando adultos, o dois junto como pretende configurar sua família.
Muitas vezes isso não aparece por meio de um desejo manifesto, expressado por palavras ou ações. Pode ocorrer internamente na dupla ou em um dos dois, levando a uma decisão, algumas vezes inconsciente, de provocar a gestação.
Portanto, temos de ter claro que um bebê não surge apenas de um planejamento e de uma organização racional dos pais. Ele surge quando lhe é oferecida de alguma forma, essa possibilidade.
À medida que a gravidez ocorre e que o bebê intra-uterino vai se desenvolvendo, ele começa a ser pensado e imaginado por meio das percepções maternas e paternas, das representações que ambos – pai e mãe- oferecem a seus movimentos e da maneira como a gestação evolui. As idéias que vão surgindo sobre como será esse bebê – quais as características que herdara do pai, quais as características que receberá da herança materna, sejam estas físicas, sejam de comportamento, vão constituindo o bebê q eu está por vir.

Período sensível para formação dos laços afetivos
Muitos estudos realizados sobre a formação dos laços afetivos são concordantes quanto à existência de um período sensível, o qual é significativo para a experiência do apego. No entanto, isso não quer dizer que todos os pais e todas as mães desenvolvam uma Ligação Afetiva com seus bebês nos primeiros contatos. Devido às diversas influências ambientais que ocorrem nesse período, a história de vida de cada um, as experiências pessoais, alguns pais e mães podem não reagir de forma padronizada e previsível. As diferenças são também um fator que influencia suas reações.
Mas, quando os pais têm a oportunidade de estarem juntos com seu bebê de forma privada na primeira hora após o parto e durante toda a permanência no hospital, recebendo apoio em relação aos cuidados do recém-nascido, cria-se um ambiente propicio à formação e ao fortalecimento dos laços afetivos.

Como podemos contribuir para a formação de Laços Afetivos Duradouros?
1. Facilitando os contatos iniciais dos pais com seu bebê
2. Visita à mãe por um profissional da Equipe de Saúde
3. Se possível, a mãe deve ser acompanhada, de seu quarto até a UTI Neonatal, por um dos componentes da Equipe de Saúde no primeiro encontro com seu bebê
4. É importante não dificultarmos a entrada dos pais no berçário
5. Tornar o ambiente do Berçário acolhedor para os pais
6. Orientar de forma que os pais não se sintam diminuídos e envergonhados diante de seu bebê
7. Apresentar o bebê aos pais
8. Permitir que os pais participassem dos cuidados dispensados ao bebê
9. Escutar atentamente o que os pais têm a dizer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

comentem o quanto quiserem