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Este espaço é reservado para esclarecer algumas dúvidas que você possa ter. Seja bem vindo

10/25/2010

Roseola


Roseola
A roseola é considerada a sexta doença, da primeira infância, é parecida com a rubéola, e é provocado por outro vírus, o herpes vírus humano que infecta crianças nos primeiros meses de vida e até os meados dos 3 anos. A transmissão ocorre de uma pessoa para outra, durante o período febril; ou seja, um adulto com febre transmite para uma criança.
 Adultos imunodeprimidos são vulneráveis à infecção pelo HHV-6, como os HIV + por exemplo. 
Sintomas e diagnóstico
O vírus em geral fica incubado de 5 a 15 dias. O primeiro sintoma é a febre alta entre 38ºC a 40ºC durante três ou quatro dias consecutivos. À medida que a febre vai baixando, surge uma erupção na pele (maculopápulas rosadas), que se concentra mais no tronco e menos na face e nos membros, e desaparece em dois ou três dias.

Com a erupção da pele a criança pode ficar irritada, um pouco abatida e sem apetite, o que é normal devido ao que ela esta sentindo..
O diagnóstico é somente clínico. E raramente é pedido exames laboratoriais para confirmação ou estabelecimento de um diagnóstico diferencial.
Tratamento
Não existe vacina contra a roseola. O tratamento é baseado em medicamentos para baixar a febre, pois, se a mesma subir muito, há um grande risco de que esta criança convulsione.

SARAMPO



SARAMPO

O sarampo é uma doença infecto-contagiosa provocada pelo Morbili vírus e transmitida por secreções das vias respiratórias como gotículas eliminadas pelo espirro ou pela tosse. Sendo uma doença infecciosa, altamente contagiosa, faz parte do grupo das doenças que se manifestam por alterações marcantes da pele. Tem o período de incubação de cerca de 12 dias e a transmissão pode ocorrer antes do aparecimento dos sintomas.
O sarampo é uma doença potencialmente grave. Em gestantes, pode provocar aborto ou parto prematuro.

Forma de transmissão
È transmitido através de Gotículas da respiração e mesmo o ar com o vírus ainda vivo são responsáveis pela disseminação da doença.
O período de transmissão é de 3 a 4 dias antes e vai até 4 a 5 dias após o surgimento das lesões da pele. O tempo que leva entre a contaminação e o aparecimento dos sintomas é em média 2 semanas.

Sintomas do Sarampo
Além das manchas avermelhadas na pele, que começam no rosto e progridem em direção aos pés, podemos citar os seguintes sintomas: febre muito alta, tosse intensa, mal-estar, , coriza, perda do apetite e manchas brancas na parte interna das bochechas, infecção do ouvido, pneumonia, são complicações graves do sarampo.

Diagnóstico
A história do paciente e o exame clínico permitem o diagnóstico quase que na totalidade dos casos. Mas também é feito exames clínicos e, quando necessário, é confirmado por exame de sangue.
Em situações mais difíceis, a presença de anticorpos (reação do organismo para se defender desse vírus) no sangue é confirmatória da moléstia.

Tratamento
Por ser uma doença autolimitada, o tratamento visa ao alívio dos sintomas como febre e tosse. Do cliente com sarampo deve fazer repouso, ingerir bastante líquido, comer alimentos leves, limpar os olhos com água morna e tomar antitérmicos para baixar a febre. Em alguns casos, há necessidade de tratamento para o aumento de imunidade.

Prognóstico
O sarampo é certamente a mais grave das chamadas doenças da primeira infância a mais comum e de complicações mais graves e morte ocorrem em até 3/1000 casos.

Vacina
 

A vacina anti-sarampo, altamente eficaz, é aplicada:

Meses
Anos
Dose
12

Única

4-6
1º reforço

12
2º reforço




Pessoas não-vacinadas expostas podem se beneficiar da vacinação. Mulheres grávidas ou que possam engravidar dentro de 90 dias não devem ser vacinadas. Clientes com leucemia, linfomas, HIV/SIDA e outros problemas sérios de imunidade devem ser avaliados individualmente.

Recomendações
Não deixe de procurar atendimento médico se aparecerem manchas avermelhadas na pele de sua criança, mesmo que ela tenha sido vacinada contra o sarampo;
Investigue se você teve a doença na infância ou tomou a vacina quando criança. Em caso de dúvida é melhor procurar um centro de vacinação.


10/19/2010

Hanseniase


O que é Hanseníase?
E uma doença infecciosa que atinge principalmente a pele e os nervos em especial a face, braços, mãos, pernas e pés, a patogenia é causada por uma bactéria chamada mycobacterium leprae é mais conhecida como Bacilo de Hansen e antigamente conhecida como lepra.
Na época quando conhecida como lepra a doença não tinha cura e nem tratamento e causava deformidades, hoje a hanseníase tem cura e se tratada nos estágios iniciais não deixa seqüela, alem disso o paciente com hanseníase quando tratado precocemente para de transmitir a doença já nas primeiras doses de medicamentos.
Forma de Transmissão
Pode ser transmitida por contato físico e vias aéreas após a exposição freqüente com a pessoa doente uma pessoa é suspeita de ter Hansen após o contato de no mínimo cinco anos com o individuo doente.
Sinais e Sintomas
Os Sintomas mais freqüentes da Hanseníase são formigamento, dor nos nervos e perda de sensibilidade ás temperaturas, à dor e aos estímulos táteis, além das manchas brancas e avermelhadas; dependendo do nervo afetado há outros sintomas como perda da visão por lesão da córnea; paralisia da mão que fica em forma de “garra”; alterações no suor, impossibilidade de flexão do pé fica “caído”.
Tipos de Hanseníase
Indeterminada: mais comum em criança onde manifesta com manchas de cor mais claras que a pele normal com diminuição na sensibilidade.
Paucibacilar ou Tuberculóide: ocorre em pessoas com alta resistência ao bacilo, onde manifesta com poucas manchas ou apenas uma avermelhada, com ausência de sensibilidade dor e fraqueza.
Borderline ou dimorfa: uma foi secundaria o numero de lesões é maior formando manchas que pode atingir grandes áreas da pele envolvendo parte da pele sadia comprometendo os nervos mais extensos forma mais comum.
Vinchowiana: o bacilo se multiplica e a imunidade anula é a doença mais grave, pés e mãos anestesiados favorecendo os traumatismos e feridas que podem causar deformidades, órgãos internos também podem ser acometidos pela doença.
Tratamento
O tratamento é eficiente caso não seja interrompido pode durar de 6 meses a 1 ano e não deve ser abandonado mesmo no caso de melhora de sintomas, mas apenas quando a alta for estabelecida pelo medico.
Os medicamentos são fornecidos gratuitamente no ambulatório principal de hanseníase, o tratamento interrompe a transmissão e previne as deformidades e resulta em cura.
Imagens de Hanseníase







“COM UM SIMPLES OLHAR, UMA CHANCE A MAIS PARA SE CURAR”

Método canguru

 Método Canguru
 
A humanização do nascimento, por sua vez compreende ações desde o pré-natal, em que todos os esforços para condutas intempestivas e agressivas para o bebê devem ser realizados. A atenção ao recém nascido deverá caracterizar-se pela segurança técnica da atuação profissional e condições hospitalares adequadas, aliadas à suavidade no toque durante a execução de todos os cuidados pretados.
Definição
.“Método Canguru” é um tipo de assistência neonatal que implica contato pele a pele precoce entre a mãe e o recém–nascido de baixo peso, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente, permitindo, dessa forma, uma maior participação dos pais no cuidado a seu recém-nascido.
Vantagens
Aumento do vínculo mãe-filho;
Menor tempo de separação de mãe-filho, evitando longos períodos sem estimulação sensorial;
Políticas de Saúde
Estímulo ao aleitamento materno, favorecendo maior freqüência, precocidade e duração;
Maior competência e confiança dos pais no manuseio de seu filho de baixo peso, mesmo após a alta hospitalar;
Melhor controle térmico;
População a ser atendida
Recém-nascidos de baixo peso, desde o momento de admissão na Unidade Neonatal até sua alta hospitalar, quando deverão ser acompanhados por ambulatório especializado.
Gestante com citações clinica ou obstétricas com maior risco para o nascimento de crianças de baixo peso.
Recursos para implementação
Recursos humanos
Recomenda-se que toda a equipe de saúde responsável pelo atendimento da mãe e do filho conheça toda a extensão e a importância do método e esteja adequadamente treinada para que ele possa ser exercido de maneira plena.
Recursos materiais
Na segunda etapa, a área destinada a cada binômio deverá conter: cama, berço (de utilização eventual, mas que permita aquecimento e posicionamento da criança com a cabeceira elevada), aspirador a vácuo, central ou portátil, cadeira em material de asseio.
Balança pesa-bebê, régua antropométrica, fita métrica de plástico e termômetro.
Carro com equipamento adequado para reanimação cardiorrespiratória, que deverá esta localizada nos postos de enfermagem.
Avaliação do método
Sugere-se que, periodicamente, sejam realizadas as seguintes avaliações:
Mobidade e mortalidade neonatal;
Taxas de internação;
Crescimento e desenvolvimento;
Grau de satisfação e segurança materna e familiar;
Prevalenciado aleitamento materno;
Desempenho e satisfação da equipe de saúde;
Conhecimentos maternos adquiridos quanto aos cuidados com a criança;
Tempo de permanência infra-hospitalar
Política de saúde publica
O ministério da saúde, em setembro de 2005, definiu a agenda De Compromisso pela Saúde que agrega três eixos O Pacto em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), O Pacto em Defesa da Vida e o Pacto de Gestão. Destaca-se aqui o Pacto pela Vida que constitui um  conjunto de compromissos sanitários que deveram ser prioridades inequívocas dos três entes federativos, com definição das responsabilidades de cada um.
Objetivos
Objetivos Gerais
Promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e risco à saúde relacionada aos seus determinantes e condicionantes
Objetivos Específicos
Incorporar e implementar ações de promoção da saúde, com ênfase na atenção básica;
Responsabilidades das esferas de gestão
Gestor Federal
Divulgar a Política Nacional de Promoção da Saúde. Promover a articulação com os estados para apoio à implementação e supervisão das ações referentes às ações de Promoção da Saúde.
Gestor Estadual
Divulgar a Política Nacional de Promoção da Saúde.
Implementar as diretrizes da Política de Promoção da Saúde em consonância com as diretrizes definidas no âmbito nacional e as realidades loco- regionais.
Gestor Municipal
Divulgar a Política Nacional de Promoção da Saúde.
 Implementar as diretrizes da Política de Promoção da Saúde em consonância com as diretrizes definidas no âmbito nacional e as realidades locais.
Ação Especifica
Divulgação e implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde, Alimentação Saudável, Prática Corporal/ Atividade Física, Prevenção e Controle do Tabagismo, Redução da morbi-mortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas, Redução da morbi-mortalidade por acidentes de trânsito, Prevenção da violência e estimulo à cultura de paz, Promoção do desenvolvimento sustentável.
A Família Na Unidade Neonatal
Acolhimento o acolhimento tão importante ao bebê durante sua permanência no hospital deve ser estendido para seus pais e ampliado para sua família, que, nessa situação tão particular e diferente, necessita de apoio.
Recebendo os pais na UTI Neonatal
Pai é o primeiro a entrar na Unidade e a ter contato com a equipe e com o filho. Ele é quem será o arauto das primeiras informações para o restante do grupo familiar.
Mãe é fundamental que, já na primeira visita da mãe á UTI Neonatal, ela esteja acompanhada por um profissional de saúde. Ao receber um bom suporte, ela vai lentamente se adaptando à rotina do ambiente, podendo cuidar de seu filho e desmitificar a percepção do bebê como alguém muito fragilizado.
A comunicação entre a família e a Equipe de Saúde
Visando o sucesso dessa relação, é importante despertar na equipe a preocupação quanto á necessidade de uma boa interação com a família. Uma informação inadequada num momento importuno pode interferir num processo interativo que esteja em formação.
Outras atividades de apoio
Algumas possibilidades são a criação de oficinas de trabalhos manuais de atividades práticas que possibilitem a troca de experiências entre o grupo de mães participantes do método Canguru. A presença do companheiro, visitando e acompanhado todo o processo da internação, reforça e nutre todos os investimentos que ela realiza em relação ao filho.
À alta hospitalar
O preparo para alta hospitalar do recém-nascido é de fundamental importância para reduzir as expectativas dos familiares sobre o cuidado quando este retornar ao domicílio Além disso, é necessário o envolvimento de todos os profissionais que cuidam destas crianças, de forma a garantir assistência educativa integral e uma preparação adequada das mães, para a continuidade dos cuidados no domicílio.
Aspectos psicoafetivos
. É necessário compreender o processo psíquico pelo qual passam o homem e a mulher antes da concepção de seu filho e durante o ciclo gravídico-puerperal; conhecer os novos padrões de interação e reestruturação desenvolvidos com a chegada de um filho;
Construindo os novos pais
Temos de ter claro que um bebê não surge apenas de um planejamento e de uma organização racional dos pais. Ele surge quando lhe é oferecida de alguma forma, essa possibilidade.
As idéias que vão surgindo sobre como será esse bebê – quais as características que herdara do pai, quais as características que receberá da herança materna, sejam estas físicas, sejam de comportamento, vão constituindo o bebê q está por vir.
Período sensível para formação dos laços afetivos
Quando os pais têm a oportunidade de estarem juntos com seu bebê de forma privada na primeira hora após o parto e durante toda a permanência no hospital, recebendo apoio em relação aos cuidados do recém-nascido, cria-se um ambiente propicio à formação e ao fortalecimento dos laços afetivos.
Como podemos contribuir para a formação de Laços Afetivos Duradouros?
1. Facilitando os contatos iniciais dos pais com seu bebê
2. Visita à mãe por um profissional da Equipe de Saúde
3. Se possível, a mãe deve ser acompanhada, de seu quarto até a UTI Neonatal, por um dos componentes da Equipe de Saúde no primeiro encontro com seu bebê
4. É importante não dificultarmos a entrada dos pais no berçário
5. Tornar o ambiente do Berçário acolhedor para os pais
6. Orientar de forma que os pais não se sintam diminuídos e envergonhados diante de seu bebê
          7. Apresentar o bebê aos pais
8. Permitir que os pais participem dos cuidados dispensados ao bebê
9. Escutar atentamente o que os pais têm a dizer
Assim construiremos pais melhores